5. A preocupação é irreligiosa
Presbítero Heverton Agnelli
(Mt 6.31,32) Inconveniente, ineficácia, irracionalidade e falta de lógica são conceitos que compreendemos de imediato. O próximo requer um pouco mais de reflexão da mentalidade moderna, pois Jesus nos mostra que a preocupação é irreligiosa.
O que significa irreligioso? Segundo Jesus, preocupar-se é ser exatamente como os outros – e “os outros”, para os judeus da época, significa os gentios. Havia dois tipos de pessoas: os judeus e os outros. Em um relacionamento especial com seu povo especial, Deus passara centenas de anos demonstrando – por meio da aliança e da conquista, pelo deserto e pela peregrinação, pelo reino e pela calamidade – que Ele seria seu Deus e eles seriam seu povo. Os gentios não tinham motivo para acreditar nessas bênçãos, para eles era normal passar a vida inteira ansiosos por comida, abrigo, vestuário. Mas o povo de Deus tinha que saber isso muito bem. Essa verdade estava escrita em negrito na lei deles, era proclamada nos tabernáculos. Os judeus deviam te-la gravada em seus corações.
A bondade de Deus é a essência da religião e a preocupação é a total negação dessa bondade. A preocupação nega o Pai no céu e a família na terra. Ela nos rebaixa ao modo de vida dos pagãos, que veneram ídolos cegos, surdos e sem poder, que vivem como se o desespero de um sacrifício no altar fosse trazer mais algumas gotas de chuva. Apenas removemos os deuses de pedra e os substituímos por outros mais brilhantes como, por exemplo, nossa carreira, o materialismo, o prazer e o poder: se preocupamos com essas conquistas e acabamos negando a Deus, pois achamos que elas vão suprir nossas necessidades.
A preocupação deve ser como uma pequena cidade que temos que atravessar, pois esta na rota do cristão. Não deve ser um lugar que paramos para conhecer e tirar fotos. Deve ser passageira, e não um estilo de vida. Para muitos, a preocupação é tão arraigada à personalidade que, passadas as preocupações antigas, eles procuram novas. Ficam dependentes da preocupação como se ela fosse uma lente através da qual vêem a vida e esquecem qualquer outra maneira de viver.(Mt 6.31,32) Jesus fala nesse texto de nossa incredulidade. Porém, com ternura diz como Deus cuida de nossas necessidades.
Para refletir:
Você é uma pessoa que vive pra Deus ou para as preocupações?
Palavra do Poderoso Deus:
Todas as suas necessidades estão na agenda de DEUS, Ele não vai esquecer.
Presbítero Heverton Agnelli
(Mt 6.31,32) Inconveniente, ineficácia, irracionalidade e falta de lógica são conceitos que compreendemos de imediato. O próximo requer um pouco mais de reflexão da mentalidade moderna, pois Jesus nos mostra que a preocupação é irreligiosa.
O que significa irreligioso? Segundo Jesus, preocupar-se é ser exatamente como os outros – e “os outros”, para os judeus da época, significa os gentios. Havia dois tipos de pessoas: os judeus e os outros. Em um relacionamento especial com seu povo especial, Deus passara centenas de anos demonstrando – por meio da aliança e da conquista, pelo deserto e pela peregrinação, pelo reino e pela calamidade – que Ele seria seu Deus e eles seriam seu povo. Os gentios não tinham motivo para acreditar nessas bênçãos, para eles era normal passar a vida inteira ansiosos por comida, abrigo, vestuário. Mas o povo de Deus tinha que saber isso muito bem. Essa verdade estava escrita em negrito na lei deles, era proclamada nos tabernáculos. Os judeus deviam te-la gravada em seus corações.
A bondade de Deus é a essência da religião e a preocupação é a total negação dessa bondade. A preocupação nega o Pai no céu e a família na terra. Ela nos rebaixa ao modo de vida dos pagãos, que veneram ídolos cegos, surdos e sem poder, que vivem como se o desespero de um sacrifício no altar fosse trazer mais algumas gotas de chuva. Apenas removemos os deuses de pedra e os substituímos por outros mais brilhantes como, por exemplo, nossa carreira, o materialismo, o prazer e o poder: se preocupamos com essas conquistas e acabamos negando a Deus, pois achamos que elas vão suprir nossas necessidades.
A preocupação deve ser como uma pequena cidade que temos que atravessar, pois esta na rota do cristão. Não deve ser um lugar que paramos para conhecer e tirar fotos. Deve ser passageira, e não um estilo de vida. Para muitos, a preocupação é tão arraigada à personalidade que, passadas as preocupações antigas, eles procuram novas. Ficam dependentes da preocupação como se ela fosse uma lente através da qual vêem a vida e esquecem qualquer outra maneira de viver.(Mt 6.31,32) Jesus fala nesse texto de nossa incredulidade. Porém, com ternura diz como Deus cuida de nossas necessidades.
Para refletir:
Você é uma pessoa que vive pra Deus ou para as preocupações?
Palavra do Poderoso Deus:
Todas as suas necessidades estão na agenda de DEUS, Ele não vai esquecer.
